Fragmentação
parece ser a palavra de ordem na Terra.
Aqui
tudo é segmentado, mas tem o nome de "especialização". Cada qual,
para ter sucesso, deve conhecer profundamente os temas com os quais se
relaciona. Assim passamos a vida envolvidos em um pequeníssimos aspectos da
existência (muitas vezes ilusórios/holográficos). Reputamo-nos cultos,
superiores, conhecedores desta verdade. Reputamo-nos mais fortes, mais
poderosos, mais merecedores. Reputamo-nos mais puros, mais caridosos, mais
abençoados.
Com
isso envolvemo-nos em grupos de "iguais" e eles pertencemos. Ali
encontramos afinidade, segurança e poder.
O
que não percebemos é que o excesso de dedicação a um ponto, nos faz ignorantes
em relação a muitos outros.
Quando
pertencemos a um grupo, deixamos de pertencer a todos os outros. Deixamos de
ter contato com as outras verdades - que, garanto, são igualmente belas e
cheias de significado.
Quando
defendemos fixamente uma ideia, estamos, em verdade, nos posicionando na
contramão do fluxo universal, que compreende uma multiplicidade de verdades,
dimensões e possibilidades.
Já
pararam para pensar que esta pode ser exatamente a proposta desta realidade?
Estimular o agrupamento para que nos sintamos, de fato, separados uns dos
outros? Para que jamais seja possível focar nos pontos em que nos assemelhamos
(e, assim, nos sintamos parte)?
Em
razão da fragmentação, dividimo-nos e subdividimo-nos: por cor, por sexo, por
opção sexual, por religião, por condição financeira, por nível de escolaridade,
por ramo de especialização, por nacionalidade, por time de futebol, etc.
Como
seria se caminhássemos lado a lado, de mãos estendidas, estimulando e sendo
estimulados? A resposta é: essa dura realidade não existiria. Criaríamos uma
nova realidade: colaboração (em vez de competição).
A manutenção do sistema depende do nosso sistema de crenças. Simples assim.
O que aconteceria se você parasse de se rotular e de rotular as outras pessoas? Se só por um minuto você não fosse rico, empresário, heterossexual, santista, sócio do Clube Curitibano e católico?
A manutenção do sistema depende do nosso sistema de crenças. Simples assim.
O que aconteceria se você parasse de se rotular e de rotular as outras pessoas? Se só por um minuto você não fosse rico, empresário, heterossexual, santista, sócio do Clube Curitibano e católico?
Nesse
momento você e eu seríamos iguais - e a esse grupo pertenceríamos.
Isso
se chama unidade.
Isso
se chama sair da matrix.
Isso
se chama meditação - identificar os personagens e saber trazer de volta para si
a consciência do ser.
É
tempo de abandonar as limitações! Por que aceitar rótulos, quando se tem o
direito de ser ilimitado?
É
tempo de "Ser"! Sacuda-se ao vento e deixe ir todos esses trajes
empoeirados, essas pré-concepções, esses preconceitos.
É
tempo de romper com a sua expectativa de corresponder às expectativas dos
outros. Simples assim.
Só
existe uma vitória ao deixar esse planeta: a missão cumprida - e eu suponho que
isso signifique, basicamente, que EU AMEI AO PRÓXIMO COMO A AMEI A MIM MESMO.
Amar-se
vem em primeiro lugar.
Pequeno
para grande.
Dentro
para fora.
Cura.
Já!
Já!
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