terça-feira, 23 de agosto de 2016

Amei ao próximo como amei a mim mesma






Fragmentação parece ser a palavra de ordem na Terra.


Aqui tudo é segmentado, mas tem o nome de "especialização". Cada qual, para ter sucesso, deve conhecer profundamente os temas com os quais se relaciona. Assim passamos a vida envolvidos em um pequeníssimos aspectos da existência (muitas vezes ilusórios/holográficos). Reputamo-nos cultos, superiores, conhecedores desta verdade. Reputamo-nos mais fortes, mais poderosos, mais merecedores. Reputamo-nos mais puros, mais caridosos, mais abençoados.


Com isso envolvemo-nos em grupos de "iguais" e eles pertencemos. Ali encontramos afinidade, segurança e poder.


O que não percebemos é que o excesso de dedicação a um ponto, nos faz ignorantes em relação a muitos outros. 


Quando pertencemos a um grupo, deixamos de pertencer a todos os outros. Deixamos de ter contato com as outras verdades - que, garanto, são igualmente belas e cheias de significado.


Quando defendemos fixamente uma ideia, estamos, em verdade, nos posicionando na contramão do fluxo universal, que compreende uma multiplicidade de verdades, dimensões e possibilidades.


Já pararam para pensar que esta pode ser exatamente a proposta desta realidade? Estimular o agrupamento para que nos sintamos, de fato, separados uns dos outros? Para que jamais seja possível focar nos pontos em que nos assemelhamos (e, assim, nos sintamos parte)?


Em razão da fragmentação, dividimo-nos e subdividimo-nos: por cor, por sexo, por opção sexual, por religião, por condição financeira, por nível de escolaridade, por ramo de especialização, por nacionalidade, por time de futebol, etc.


Como seria se caminhássemos lado a lado, de mãos estendidas, estimulando e sendo estimulados? A resposta é: essa dura realidade não existiria. Criaríamos uma nova realidade: colaboração (em vez de competição).

A manutenção do sistema depende do nosso sistema de crenças. Simples assim.

O que aconteceria se você parasse de se rotular e de rotular as outras pessoas? Se só por um minuto você não fosse rico, empresário, heterossexual, santista, sócio do Clube Curitibano e católico?


Nesse momento você e eu seríamos iguais - e a esse grupo pertenceríamos.


Isso se chama unidade. 


Isso se chama sair da matrix. 


Isso se chama meditação - identificar os personagens e saber trazer de volta para si a consciência do ser.


É tempo de abandonar as limitações! Por que aceitar rótulos, quando se tem o direito de ser ilimitado?


É tempo de "Ser"! Sacuda-se ao vento e deixe ir todos esses trajes empoeirados, essas pré-concepções, esses preconceitos.


É tempo de romper com a sua expectativa de corresponder às expectativas dos outros. Simples assim.


Só existe uma vitória ao deixar esse planeta: a missão cumprida - e eu suponho que isso signifique, basicamente, que EU AMEI AO PRÓXIMO COMO A AMEI A MIM MESMO. 


Amar-se vem em primeiro lugar.


Pequeno para grande.


Dentro para fora.


Cura.

Já!

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