terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Em vão tentamos fugir...



Tantas e tantas vezes ouvimos sobre batalhas entre o bem e o mal. Elas estão na Bíblia, nos livros de história, nos contos infantis. Elas estão dentro de cada um de nós...

Crescemos julgando e condenado os malfeitos e os malfeitores. Empunhamos as nossas espadas na defesa do bem, oportunidades em que (talvez inconscientemente) nos esquecemos de que não somos 100% luz.

Certa feita Miguel nos disse:

Vocês não tem que levantar a espada de vocês e muito menos encarar as dinâmicas da polaridade como uma luta ou uma guerra, sabem por qual motivo? Pelo motivo de que, quando vocês levantam a espada de um lado, representando a luz, vocês estão levantando a espada do outro lado também, representando a escuridão. Vocês precisam entender que enquanto vocês estiverem sujeitos à dualidade, vocês são luz e trevas ao mesmo tempo e sempre que levantarem a espada de um lado, estarão levantando do outro lado também e, dessa forma, vocês começam a lutar contra vocês mesmos. O que acontece depois? Ataques. Vocês começam a reclamar de que estão sendo atacados pelas forças escuras. Vocês os chamam de obsessores, de reptilianos, draconianos, de magos negros, e de um monte de outros nomes, mas o que está acontecendo é que na mesma proporção de que você está atacando pela luz, também está atacando pela escuridão. 
(http://anovaterraanoum.blogspot.com.br/2017/05/arcanjo-miguel-abaixem-suas-espadas-e.html)

Ou seja, enquanto habitantes de um orbe em que a dualidade ainda existe, somos uma combinação entre luz e sombra.

Em uma primeira análise nos parece possível sufocar as sombras por meio da prática do bem, mas, analisando mais detidamente, é possível que assim também sufoquemos as nossas maiores possibilidades de crescimento ou de auxílio ao planeta.

São os nossos pontos fracos que nos mostram o que existe em nós para ser curado. São as sombras ou os ataques que apontam os nossos pontos de vulnerabilidade, podendo, então, serem considerados grandes mestres em nossa vida.

Há quem diga, ainda, que os nossos pontos de vulnerabilidade correspondem às questões que nos comprometemos a transmutar em prol da elevação de frequência do planeta, em prol da coletividade.

Sufocar o mal (em si) por meio da prática do bem nos torna fragmentários. Rejeitamos a existência de parte de nós e, assim, damos surgimento às batalhas internas que se refletem na belicosidade que tanto repudiamos.

Precisamos olhar para a raiva, para o ciúme, para a inveja, para os medos e demais sentimentos “menos nobres” que existem dentro de nós – e não apenas nos outros -, sob pena de permanecermos em ciclos repetitivos de autossabotagem.

Precisamos ir de encontro à fonte de todos os nossos sentimentos negativos, em vez de calarmos a sua voz.

Precisamos aceitar que, nesta roupagem, não somos perfeitos e, até acertarmos, faremos alguns estágios em erros (leia-se experiências). São degraus necessários à compreensão profunda de nós mesmos e à sutilização do nosso ser.

Já dizia Jung e, hoje, diz Bert Helinger: Aquilo a que você resiste, persiste.

Em vão tentamos fugir da nossa bagagem. Nada podemos excluir de nós sem que, antes, seja honrado como parte da nossa vida, da nossa história. O caminho é ver, aceitar, acolher e integrar.

Não se trata, portanto, a batalha, de um lado contra o outro, mas da integração das polaridades a ponto de haver uma neutralização, a ponto de nos ser possível observar os processos que se desenrolam dentro de nós, sem nos identificarmos com eles.

Então assim seremos com os outros.

Assim é também se cura o planeta.



quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Sobre renascer para a verdade do meu ser



A experiência de estar no fluxo é lindamente inexiplicável.

Ela revela a unidade. Ela revela as Egrégoras e as pessoas às quais estamos vinculados.
Ontem foi um dia lindamente incrível.

Pela manhã o meu querido amigo Baptiste Lec mencionou, em um grupo do qual participamos, que os treze dias mais poderosos do ano, segundo o calendário Maia, iniciariam em 08.02.2018, enviando um link explicativo.

Era uma leitura doce e simples, explicando o formato do calendário galáctico criado pelos Maias e a energia preponderante no KIN1, primeiro dia do ano.

Senti necessidade de divulgar a mensagem e de sugerir a um grupo que tentássemos canalizar a energia do dia seguinte em benefício do coletivo, talvez através de uma meditação ou simplesmente da conexão sincera com o influxo energético previsto.

Logo em seguida fui acessar um grupo de mensagens e, ao clicar no grupo que eu desejava compartilhar a informação, o dispositivo atualizou e o toque acabou abrindo um grupo diverso.

Nesse grupo, um amigo querido (e voz de veludo), o Emanoel, havia postado, no mesmo instante a imagem do KIN260, último dia do ano para o calendário Maia. Marcou, nessa mensagem, a Thiuy-la, cuja simbologia é um dragão (que representa o KIN1).

Qual é a chance de você abrir um grupo aleatoriamente e, nesse grupo, um amigo ter postado uma imagem que retrata exatamente a leitura que você estava fazendo, marcando, na imagem, a exata representação da energia com a qual eu havia me conectado: o dragão.

Foi a confirmação.

Resolvi pesquisar e ler mais sobre isso.

Mais tarde fui para a aula de yoga e, imediatamente, fui atraída por um livro que estava nas mãos da professora, Fateh. Não consegui identificar de que se tratava, mas ele era lindo.

A música que ela escolheu para o relaxamento era simplesmente sensacional e refletia perfeitamente a energia do dia, KIN260. Fim de ciclo. Introspecção. Avaliação. Acolhimento. Deixar ir. Confiar.

Let go, let God
If you desire to play the game of Love
Step onto my path
With your head in your hands
Offer yourself
Egolessly
Don’t hesitate
Walk with me.”

Todas nos emocionamos com as conexões. Estávamos profundamente entregues.

Ao final da aula, a Fateh espontaneamente entregou o “livro” em minhas mãos. Era uma agenda antiga que ela havia acabado de ganhar e continha, em cada dia, o KIN respectivo e a explicação segundo o calendário galáctico Maia.

Hoje, então, é o KIN1, simbolizado pelo Dragão Magnético Vermelho. O vazio que contém a energia do parto do Universo. O silêncio da vida em criação. O seu mantra é: “eu alimento/nutro o nascimento do meu Ser com a verdade/confiança primordial”.

Eu me reconheço intacto, digno e merecedor.

Estabeleça, então, a intenção da vida que está sendo, novamente, gerada.

Deseje compaixão e, também, haja em compaixão.

Deseje amor e, também, seja amoroso.

Deseje união e, também, estabeleça relações horizontais e transparentes.

Deseje respeito e, também, seja humilde e responsável.

Finalizo com a frase que concluiu o primeiro texto enviado pelo Baptiste Lec sobre o calendário galáctico Maia, extraída dos Vedas:

“Estabelecido no Ser, aja.”