sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Seja a melhor célula do seu sistema!




Certo dia, por algum motivo, células do endométrio chegaram à cavidade abdominal.

As células locais as identificaram: eram antígenos! Células estranhas, invasoras.
A resposta do sistema imune foi imediata. Os macrófagos iniciaram o seu trabalho de eliminá-las completamente.

Alguns organismos, por razões desconhecidas, acabariam por poupá-las e acolhê-las, o que, a longo prazo, poderia incapacitar o útero, o órgão que lhes deu origem, por conta de uma endometriose.

Uma célula uterina não encontra função fora de seu ambiente. Além de não estar cumprindo a sua função de forma adequada, está trazendo desequilíbrio.

Cada órgão, cada célula, exerce uma função especial e indispensável ao todo. A sua forma de trabalhar em conjunto é, exatamente, dar o seu melhor onde está, fazendo o que sabe fazer melhor.

Assim como é no grande, é no pequeno. Assim como é em cima, é embaixo. Assim como é dentro, é fora. Lei Hermética da Correspondência.

Na Bíblia é possível encontrar analogia similar em Coríntios 12:

Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. Porquanto, assim como o corpo é uma só unidade e possui muitos membros, e todos os membros do corpo, ainda que muitos, constituem um só organismo, assim também ocorre em relação a Cristo. Pois todos fomos batizados por um só espírito, a fim de sermos um só corpo; quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só espírito. Porque também o corpo  não é constituído apenas de um membro, mas de muitos. Se, porventura, o pé disser: “porque não sou mão, não pertenço ao corpo”, nem por isso deixa de fazer parte do corpo. E, se a orelha reclamar: “porque não sou olho, não pertenço ao corpo”, nem por isso deixa de fazer parte do corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria a capacidade de ouvir? Se o corpo todo fosse audição, onde estaria o olfato? Em verdade, Deus pôs cada um dos membros segundo a Sua vontade. E. se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Sendo assim, há muitos membros, mas um só corpo. O olho não pode ordenar à mão: “não tenho necessidade de ti!” Tampouco a cabeça pode declarar aos pés: “não preciso de vós!” (...) Desse modo, quando um membro sofre, todos os demais sofrem com ele; quando um membro é honrado, todos os outros se regozijam com ele. Ora, vós sois o corpo de Cristo, e, cada pessoa entre vós, individualmente, é membro desse corpo. E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres? Têm todos o dom de curar? falam todos diversas línguas? interpretam todos? Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente.”

Todos nós sabemos há quanto tempo esse texto foi escrito. Já faz 2.000 anos e, até hoje, não o assimilamos.

Há os que cuidam dos doentes. Há os que fazem caridade. Há os que recebem mensagens. Há os que propagam mensagens. Há os que se comprometeram a implementar novas formas de viver e se relacionar. Há os que elevam a vibração com a sua alegria e leveza. Há os que traduzem sentimentos através da dança, da música, da escrita.

Não existe peça alguma sem serventia e não existe caminho que não leve a Deus, ainda que seja no fundo de um poço.

Existe um trecho maravilhoso de Khalil Gibran, bastante propício: “Deus fez a Verdade com muitas portas para receber todo crente que nelas bater. Ele as abre para todos os que batem com a mão da fé.”

Eis a promessa do Criador: procure com zelo os seus melhores dons e eu vos mostrarei um caminho mais excelente.

De nada adianta sorvermos conhecimento, se continuarmos agindo com ignorância. Consciência precisa andar de mãos dadas com a reforma íntima.

Essa é a mudança de comportamento que gostaríamos de propor para esse início de ano: deixe de se comportar como uma célula invasora e também deixe de se comportar como uma célula de defesa.

Abandone a luta. Abandone o julgamento. Abandone o hábito de se comparar.

Em vez disso, seja a melhor célula do seu sistema, dê 100% de si em tudo o que fizer e encontre prazer no caminhar.

Onde estamos ninguém pode fazer melhor que nós. E se não o fizermos, quem fará?

Como disse, certa vez, o meu amado Luis Fernando Rostworowski, alinhe o “como” (a forma de caminhar), que o “o que” (o propósito) se manifestará a todo momento.

Como?

Divino Equilíbrio - Reunião SOTR 24.01.2019




Reúnem-se, aqui, almas com as quais temos nos relacionado por muitas vidas.
Almas que foram atraídas para este movimento sem saber o porquê e sem questioná-lo.

Apenas vieram e se entregaram.

Entrega é o maior salto que pode ser dado por um ser humano e nós nos curvamos a cada um de vocês por isso.

Vemos cada um ocupando lindamente o seu lugar, movimentando a sua divindade com doçura entre os demais, respeitando, honrando e sustentando as energias que se colocam a nossa disposição a cada encontro.

Aqui não somos homens, nem mulheres. Não temos idade, nem corpo. Talvez assim também seja o Criador.

Dentro da natural limitação imposta pela realidade que escolhemos experimentar, casa tribo o compreendeu de uma forma e cada religião o descreveu de uma maneira.

Grande parte de nós, provenientes de famílias católicas, recebeu em seus registros a imagem de um Deus Pai. Rígido, dominador, punidor, controlador, autoritário.

O meu pai não é assim. Existe, nele, uma incansável disposição em me ver feliz e o mais perto possível do abraço dele.  Não existe hierarquia, nem dominação – estou certa de que ele caminha ao meu lado.

O medo nos afastou de Deus, mas jamais o afastou de nós.

Como fazer, então, para diminuir essa distância? Como deixá-lo chegar mais perto? Como fazer para desconstruir a imagem que, por tantos séculos, foi atribuída ao nosso Criador?

Através da mãe seria um bom começo.

Aquela que guarda os nossos segredos com um sorriso maroto no rosto, que nos ensina sobre generosidade, sobre doação, sobre acolhimento. Aquela que confia cegamente na nossa bondade e na nossa capacidade de superação. Aquela que nos garante o pertencimento e nos mostra que para sermos amados, basta termos nascido.

Mas, convenhamos, comparar o Criador a um pai ou a uma mãe é por demais limitante, ainda mais se considerarmos que é da relação parental que surgem os mais profundos traumas que carregamos conosco.

Não, o Criador não pode ser compartimentado ou fragmentado.

Existe uma frase (que eu desconheço a origem) e diz mais ou menos assim: “E se eu te dissesse que a asa direita e a asa esquerda pertencem ao mesmo pássaro”?

O pássaro é Deus. Tudo, absolutamente tudo, está nele contido.

Assim, o tão falado ancoramento da Deusa não significa a partida de Deus, não é uma substituição.

Também não significa que apenas parte Dele esteve atenta a este Planeta desde os seus primórdios.

Não se trata de patriarcado e matriarcado.

Trata-se da ampliação da NOSSA percepção acerca do Criador, permitindo que ele se manifeste de forma integral. Trata-se de uma fusão que está acontecendo em todos os níveis da existência.

Tanto os homens, quanto as mulheres, desconhecem a sua verdadeira natureza. Foram milhares de anos de implantes, programações genéticas, imposições sociais e religiosas.

Agressores e agredidos. Violentos e violentados. Dominadores e subjugados. Fomos todos eles. Carregamos a herança dessas dores em nosso registro akáshico, em nossas células, em nossos campos.

Chega. Eu escolho assumir a minha divindade dentro desse movimento e trabalhar a cura do meu corpo emocional, em vez de alimentá-lo relação após relação, projetando-o no outro.

Não existe nenhuma pessoa aqui que não seja capaz e, portanto, responsável por reprogramar os papéis que representam em seu próprio ambiente.

A nossa cura e a nossa expansão são de nossa responsabilidade.

Há diversas ferramentas e esse grupo é apenas uma delas.

Enquanto os movimentos feministas operam (legitimamente) na fisicalidade, garantindo que homens e mulheres tenham isonomia de direitos; os grupos de Sagrado Feminino e de Sagrado Masculino florescem em outro nível para garantir que acessemos a nossa verdadeira natureza e os nossos verdadeiros valores.

As rosas e os beija-flores.

Então, o ato de convidarmos a energia feminina do Criador para ancorar na Terra, significa que reconhecemos que todas as polaridades pertencem ao mesmo espectro. Que por meio do nosso livre arbítrio, desejamos honrar o divino entrelaçar entre os atributos femininos e masculinos. Que nós mesmos podemos transitar livremente entre a firmeza e a complacência, entre o pulso e o colo, entre a atividade e a passividade. Significa que estaremos vigilantes à voz da culpa e à voz do julgamento.

Então, o Criador deixa de ser um conceito e passa a ser uma presença. A nossa presença.

Aqui nos posicionamos em receptividade, enchemos os nossos vasos e, então, preenchidos, agimos: levamos as nossas partículas de consciência expandidas em todos os passos que damos, alavancando pequenos e grandes movimentos em nosso entorno.

Finalizamos com Kryon:

“Pela sua magnificência no Planeta você será conhecido, que é você na cadeira, ouvindo hoje. Que tal isso? Pela sua magnificência em ser humano e passar por isso, você será conhecido. Não pelo que você faz enquanto estiver aqui.
A magnificência da velha alma será ampliada ainda mais por meio de ações compassivas. É para isso que você está aqui.
Então, se você quer mesmo uma meta, eu darei a você: ação compassiva. Viva como um mestre.
(...)
Nesta vida e em outras que vocês viverão, por sua magnificência, vocês serão conhecidos como aqueles que criaram a paz na Terra e eventualmente a levaram para a ascensão.”