sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Divino Equilíbrio - Reunião SOTR 24.01.2019




Reúnem-se, aqui, almas com as quais temos nos relacionado por muitas vidas.
Almas que foram atraídas para este movimento sem saber o porquê e sem questioná-lo.

Apenas vieram e se entregaram.

Entrega é o maior salto que pode ser dado por um ser humano e nós nos curvamos a cada um de vocês por isso.

Vemos cada um ocupando lindamente o seu lugar, movimentando a sua divindade com doçura entre os demais, respeitando, honrando e sustentando as energias que se colocam a nossa disposição a cada encontro.

Aqui não somos homens, nem mulheres. Não temos idade, nem corpo. Talvez assim também seja o Criador.

Dentro da natural limitação imposta pela realidade que escolhemos experimentar, casa tribo o compreendeu de uma forma e cada religião o descreveu de uma maneira.

Grande parte de nós, provenientes de famílias católicas, recebeu em seus registros a imagem de um Deus Pai. Rígido, dominador, punidor, controlador, autoritário.

O meu pai não é assim. Existe, nele, uma incansável disposição em me ver feliz e o mais perto possível do abraço dele.  Não existe hierarquia, nem dominação – estou certa de que ele caminha ao meu lado.

O medo nos afastou de Deus, mas jamais o afastou de nós.

Como fazer, então, para diminuir essa distância? Como deixá-lo chegar mais perto? Como fazer para desconstruir a imagem que, por tantos séculos, foi atribuída ao nosso Criador?

Através da mãe seria um bom começo.

Aquela que guarda os nossos segredos com um sorriso maroto no rosto, que nos ensina sobre generosidade, sobre doação, sobre acolhimento. Aquela que confia cegamente na nossa bondade e na nossa capacidade de superação. Aquela que nos garante o pertencimento e nos mostra que para sermos amados, basta termos nascido.

Mas, convenhamos, comparar o Criador a um pai ou a uma mãe é por demais limitante, ainda mais se considerarmos que é da relação parental que surgem os mais profundos traumas que carregamos conosco.

Não, o Criador não pode ser compartimentado ou fragmentado.

Existe uma frase (que eu desconheço a origem) e diz mais ou menos assim: “E se eu te dissesse que a asa direita e a asa esquerda pertencem ao mesmo pássaro”?

O pássaro é Deus. Tudo, absolutamente tudo, está nele contido.

Assim, o tão falado ancoramento da Deusa não significa a partida de Deus, não é uma substituição.

Também não significa que apenas parte Dele esteve atenta a este Planeta desde os seus primórdios.

Não se trata de patriarcado e matriarcado.

Trata-se da ampliação da NOSSA percepção acerca do Criador, permitindo que ele se manifeste de forma integral. Trata-se de uma fusão que está acontecendo em todos os níveis da existência.

Tanto os homens, quanto as mulheres, desconhecem a sua verdadeira natureza. Foram milhares de anos de implantes, programações genéticas, imposições sociais e religiosas.

Agressores e agredidos. Violentos e violentados. Dominadores e subjugados. Fomos todos eles. Carregamos a herança dessas dores em nosso registro akáshico, em nossas células, em nossos campos.

Chega. Eu escolho assumir a minha divindade dentro desse movimento e trabalhar a cura do meu corpo emocional, em vez de alimentá-lo relação após relação, projetando-o no outro.

Não existe nenhuma pessoa aqui que não seja capaz e, portanto, responsável por reprogramar os papéis que representam em seu próprio ambiente.

A nossa cura e a nossa expansão são de nossa responsabilidade.

Há diversas ferramentas e esse grupo é apenas uma delas.

Enquanto os movimentos feministas operam (legitimamente) na fisicalidade, garantindo que homens e mulheres tenham isonomia de direitos; os grupos de Sagrado Feminino e de Sagrado Masculino florescem em outro nível para garantir que acessemos a nossa verdadeira natureza e os nossos verdadeiros valores.

As rosas e os beija-flores.

Então, o ato de convidarmos a energia feminina do Criador para ancorar na Terra, significa que reconhecemos que todas as polaridades pertencem ao mesmo espectro. Que por meio do nosso livre arbítrio, desejamos honrar o divino entrelaçar entre os atributos femininos e masculinos. Que nós mesmos podemos transitar livremente entre a firmeza e a complacência, entre o pulso e o colo, entre a atividade e a passividade. Significa que estaremos vigilantes à voz da culpa e à voz do julgamento.

Então, o Criador deixa de ser um conceito e passa a ser uma presença. A nossa presença.

Aqui nos posicionamos em receptividade, enchemos os nossos vasos e, então, preenchidos, agimos: levamos as nossas partículas de consciência expandidas em todos os passos que damos, alavancando pequenos e grandes movimentos em nosso entorno.

Finalizamos com Kryon:

“Pela sua magnificência no Planeta você será conhecido, que é você na cadeira, ouvindo hoje. Que tal isso? Pela sua magnificência em ser humano e passar por isso, você será conhecido. Não pelo que você faz enquanto estiver aqui.
A magnificência da velha alma será ampliada ainda mais por meio de ações compassivas. É para isso que você está aqui.
Então, se você quer mesmo uma meta, eu darei a você: ação compassiva. Viva como um mestre.
(...)
Nesta vida e em outras que vocês viverão, por sua magnificência, vocês serão conhecidos como aqueles que criaram a paz na Terra e eventualmente a levaram para a ascensão.”

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