Essa semana estava
assistindo “As Aventuras de Ladybug e Cat Noir” com os meus filhos.
Ladybug e Cat Noir são heróis
que movimentam duas energias muito especiais (miraculous), cada um com a ajuda
de um kwami (uma criatura mágica – quase como um animal de poder – que a eles se
funde, concedendo-lhes os seus atributos).
O vilão, desejoso da obtenção dos kwamis, usa
pessoas comuns na concretização dos seus planos. Faz isso da seguinte forma:
quando uma pessoa sofre alguma decepção, frustração, traição (entre outros
sentimentos negativos), ele as "akumatiza", aproveitando-se desse
momento de vulnerabilidade/raiva.
É como se, nesse momento de
vulnerabilidade, ele encontrasse o espaço perfeito para “chipá-las”,
potencializando a sua raiva e incentivando a vingança.
Parece infantil, mas é
bastante similar com alguns processos que acontecem na vida real.
As nossas vulnerabilidades
abrem espaço no nosso campo energético e permitem a negativação da nossa
vibração.
O que parece ser uma coisa
ruim é, por outro lado, um momento em que as nossas sombras gritam para serem
vistas. O momento propício para nos olharmos, para nos conhecermos, para
identificarmos os processos que nos mantêm reativos e vitimizados.
Conhecer os nossos pontos
de vulnerabilidade permite que estejamos um passo à frente, permite que paremos
de terceirizar responsabilidades, permite que tiremos o foco do externo (que
apenas potencializa as dores e medos que já estão em nós) e que o coloquemos no
necessário acolhimento e fortalecimento de nós mesmos.
Miguel disse certa vez algo
assim: quando nos pedem proteção,
mandamos força, porque não podemos protegê-los das suas próprias criações, sob
pena de não aprenderem a elevar o padrão vibratório, sob pena de não aprenderem
a criar de forma positiva, sob pena de não aprenderem sobre
autorresponsabilidade.
Todos temos pontos de
vulnerabilidade e arrisco dizer que são os nossos maiores centros de
aprendizado.
Então, em vez de se
martirizar a cada tropeço que dá na mesma pedra – ou procurar um possível
responsável –, passe a vê-la como uma
oportunidade de parar e reavaliar a forma de caminhar, perguntando-se: qual é a
qualidade que o meu ser deseja manifestar nesse momento?
Não estamos em constante
castigo, estamos em um universo amoroso e a resposta de Deus é sempre amorosa.
Movimente o amor por você
mesmo.
Muito perfeito!❤
ResponderExcluirGratidão querida <3
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