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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Encontrando um tesouro nas vulnerabilidades



Essa semana estava assistindo “As Aventuras de Ladybug e Cat Noir” com os meus filhos.

Ladybug e Cat Noir são heróis que movimentam duas energias muito especiais (miraculous), cada um com a ajuda de um kwami (uma criatura mágica – quase como um animal de poder – que a eles se funde, concedendo-lhes os seus atributos).

O vilão, desejoso da obtenção dos kwamis, usa pessoas comuns na concretização dos seus planos. Faz isso da seguinte forma: quando uma pessoa sofre alguma decepção, frustração, traição (entre outros sentimentos negativos), ele as "akumatiza", aproveitando-se desse momento de vulnerabilidade/raiva.

É como se, nesse momento de vulnerabilidade, ele encontrasse o espaço perfeito para “chipá-las”, potencializando a sua raiva e incentivando a vingança.

Parece infantil, mas é bastante similar com alguns processos que acontecem na vida real.

As nossas vulnerabilidades abrem espaço no nosso campo energético e permitem a negativação da nossa vibração.

O que parece ser uma coisa ruim é, por outro lado, um momento em que as nossas sombras gritam para serem vistas. O momento propício para nos olharmos, para nos conhecermos, para identificarmos os processos que nos mantêm reativos e vitimizados.

Conhecer os nossos pontos de vulnerabilidade permite que estejamos um passo à frente, permite que paremos de terceirizar responsabilidades, permite que tiremos o foco do externo (que apenas potencializa as dores e medos que já estão em nós) e que o coloquemos no necessário acolhimento e fortalecimento de nós mesmos.

Miguel disse certa vez algo assim: quando nos pedem proteção, mandamos força, porque não podemos protegê-los das suas próprias criações, sob pena de não aprenderem a elevar o padrão vibratório, sob pena de não aprenderem a criar de forma positiva, sob pena de não aprenderem sobre autorresponsabilidade.

Todos temos pontos de vulnerabilidade e arrisco dizer que são os nossos maiores centros de aprendizado.

Então, em vez de se martirizar a cada tropeço que dá na mesma pedra – ou procurar um possível responsável  –, passe a vê-la como uma oportunidade de parar e reavaliar a forma de caminhar, perguntando-se: qual é a qualidade que o meu ser deseja manifestar nesse momento?

Não estamos em constante castigo, estamos em um universo amoroso e a resposta de Deus é sempre amorosa.

Movimente o amor por você mesmo.

Seja aquele por quem está esperando.

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