A dúvida que mais nos
consome é: qual será a minha missão?
Pensamos a missão
como uma aventura digna de um avatar. Perseguição, iluminação, sabedoria
instantânea, curas milagrosas.
E se tudo isso fossem
crenças limitantes que nos impedem de enxergar o real potencial de um ser
humano?
Li uma vez que à
Terra não seria mais enviado nenhum mensageiro/profeta, porque conseguimos
subverter todos os ensinamentos. Por outro lado, seriam enviadas milhares de
luzes, cada uma com a missão de iluminar o espaço em que vive, trazendo paz,
esperança e amor para certo número de pessoas.
Um escritor chamado
Wayne Walter Dyer, falecido em 2015, realizou uma pesquisa a fim de estabelecer
critérios que nos permitissem calcular a representatividade da nossa postura
energética em nosso meio. Segundo ele, uma pessoa otimista – longe de ser
iluminada - produziria energia suficiente para contrabalançar a negatividade de
outras 90.000 pessoas. Uma pessoa alinhada com o amor e o respeito, por sua
vez, seria capaz de contrabalançar a negatividade de 750.000 pessoas.
Então, de forma
bastante genérica, estamos no planeta com pelo menos duas missões: uma externa
e uma interna.
A externa – a missão
que a grande maioria de nós vem buscando – consiste na forma com que agimos em
relação ao coletivo e à elevação do planeta, ancorando luz e sendo instrumento
da espiritualidade.
A interna, por sua
vez, consiste na forma com que agimos em relação a nós mesmos e à nossa
plenitude, de forma a permitir que o nosso eu se expresse de forma positiva no
meio externo.
Sim, somos perfeitos.
Mas sobre esse núcleo divino e perfeito há uma couraça construída pelos
conceitos, dogmas, crenças, traumas, arrependimentos, culpas e expectativas que
acumulamos durante muitas e muitas existências.
A diferença é que,
hoje, temos a oportunidade, o discernimento e o amparo necessários para, como uma flor de lótus, desabrochar e deixar
a nossa luz brilhar. Hoje conhecemos a importância da reforma íntima. Hoje
sabemos que não devemos oferecer o que ainda não temos, mas apenas o que nos
excede, o que extravasa de nós. Hoje podemos e devemos ser a nossa prioridade.
Estamos sendo
continuamente estimulados a nos auto-observarmos, a fim de identificarmos os
padrões repetitivos de comportamento, os motivos que nos levam a escolher
sempre os mesmos caminhos.
Estamos sendo
estimulados a agir em amor, confiança, gratidão e perdão – em toda e qualquer
circunstância –; até que, em nós, não haja mais espaço para a dor, para o
sofrimento, para o sacrifício, para o medo, para a insegurança.
Estamos sendo
estimulados a pensar com o coração, a respirar com o coração, a olhar com o
coração, a tocar com o coração.
Quando formos capazes
de agir em compaixão e aceitação conosco, então poderemos agir assim em nosso
meio.
Quando formos capazes
de caminhar com equilíbrio, firmeza e confiança essa terra, então estaremos
prontos para oferecer o nosso potencial máximo ao coletivo – nossa missão
externa.
O trabalho individual
é silencioso e solitário, mas é necessário.
Está procurando a sua
missão? Sugiro que comece por todas as questões pessoais que está deixando para
amanhã, por tudo o que te tira do centro, tudo o que ocupa o seu pensamento.
Desabrochando e removendo tudo o que
encobre a sua centelha divina, esteja certo de que ela mesma iluminará o seu
caminho e revelará os dons que podem ser colocados à disposição do coletivo.
Este é o momento
propício para uma história de amor. Próprio!
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