Eu sempre fui a
favor de mergulhar nos sentimentos, de viver com intensidade os amores e as
dores. Já que tudo passa, então que seja imediatamente vivido.
De repente isso tudo
não faz mais tanto sentido.
Sinto, hoje, que essa
ânsia por experiências faz com que nenhuma delas seja realmente compreendida.
Surgem estímulos e mais estímulos, mas nenhum é exaurido.
Deixamos portas
entreabertas, coisas e sentimentos mal resolvidos.
Deixamos o nosso
foco voltado para fora, para o que estamos recebendo, reivindicando do outro
que nos proveja com o que sequer oferecemos.
Acabamos perdendo o
contato com o real significado da existência e nos tornamos inconscientes,
reativos, sem responsabilidade.
Bombardeamos Gaia com
as nossas emoções. Bombardeamos a grade. Bombardeamos uns aos outros.
Tornamo-nos
obstáculos. Tornamo-nos resistência. Tornamo-nos rigidez.
Faz-se necessário
darmos um passo para trás em todas as situações que estamos vivendo. Precisamos
fazer isso já, não há mais tempo.
É preciso que nos
desliguemos emocionalmente das situações para encontrarmos o tão falado caminho
do meio, para encontrarmos o nosso ponto de responsabilidade, para conhecermos
a nós mesmos profundamente: precisamos ser o nosso próprio eixo e precisamos
conhecer o nosso lugar no mundo – de forma que nada que o outro faça seja capaz
de nos tirar de lá.
Manter a frequência e
o centramento em meio a qualquer situação.
Dar o melhor que
temos em toda e qualquer situação.
Cuidar do externo e
do interno.
Viver a matéria e o
espírito.
Talvez essa seja a
chave para tornar mais leve a nossa passagem pelo Planeta.
Talvez essa seja a
chave para tornar mais leve ao Planeta a nossa passagem por aqui.
Hoje, no Dia Fora do
Tempo, observemos os nossos pensamentos. Observemos o que estamos nutrindo.
Observemos como estamos alimentando as nossas relações. Observemos as sementes,
pois amanhã é dia de plantio.
Olhemos para as
nossas mãos: o que estamos oferecendo?
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