A conexão com a Terra
e com a natureza sempre foi muito natural para mim.
Sempre gostei de sujar
as mãos de terra, de plantar, de acompanhar o desenvolvimento das plantas.
Sempre contemplei e
observei detalhes e ângulos que ninguém mais via.
Sempre fui apaixonada
pela dança dos astros e das nuvens no nosso céu.
Sempre respeitei e
honrei cada vegetal e erva que eu retirei da terra para consumir.
Sentindo-me assim de
forma constante, considerava-me muito grata ao Planeta, que me propiciava meios
para viver essa experiência de forma digna e extremamente bela.
Um dia pensei sobre a
possibilidade de nunca mais nascer na Terra. Seria essa a minha última vez?
Mas e os mares que ainda
não entrei? As comidas que eu não experimentei? Os beijos que eu não dei? Os
campos que eu não cavalguei? Meu Deus, e as danças que eu recusei? Aquela chuva
que eu não tomei para não estragar o cabelo. As lágrimas que eu segurei.
Senti por todas as
experiências que deixei de viver e as que, provavelmente, não terei tempo de
viver.
Percebi que a
gratidão havia tomado outra forma: júbilo pela experiência sensorial que Gaia
nos oferece.
A nossa vida é permeada
por sensações e ouso dizer que é só o que existe.
Ser um humano. Ser
consciente. Estar no Planeta Terra – a jóia da galáxia!
Quão ingratos somos
ao pisar esse chão resmungando, cuidando da vida alheia, imersos em passados e
futuros.
Quão ingratos somos
ao viver limitados, cheios de medos, abandonando sonhos e restringindo a nossa
experiência.
Quão ingratos somos
ao amar com parcimônia, transformando as relações em jogos sofridos e sem sentido.
Acordar para a beleza
de ser humano. Eis a nossa maior necessidade.
Sentir gratidão por
essa experiência intensa, que leva o nosso ser ao limite e nos faz mais fortes,
mais sábios, mais confiantes.
Sentir os sabores que
mais gostamos, a sensação do calor e do frio nos lábios, o doce e do azedo na
língua.
Sentir o toque. Tocar
e de ser tocado com respeito. A temperatura dos corpos, a pressão das mãos. A
leveza com que a água do chuveiro escorre pelo seu corpo. A receptividade da
sua pele ao seu próprio carinho, como um filho carente de contato.
Permita que o seu
corpo sinta prazer sem medo, sem vergonha, sem racionalização. Não economize!
Não freie! Não deixe para amanhã!
Sinta e esteja
consciente de estar sentindo coisas boas! Seja alegre! Seja livre! Seja grato
por isso!
Sinta! Sinta! Sinta!
Gaia precisa que nós
descubramos o prazer de viver nessa Terra! Gaia precisa que sintamos amor pela
experiência que ela, tão gentilmente, viabiliza!
Sim, há dores, há
imperfeição, há obstáculos, há negatividade. O que, diante da dualidade que
existe nesse orbe, nos obriga a aceitar: há júbilo, há perfeição, há fluxo, há
positividade! Basta mudar o foco!
Alimente a beleza, o prazer, a conexão.
O nosso trabalho é honrar
a experiência, pisando a terra com alegria, oferecendo a ela – em retribuição à
vida que nos proporciona (pois cedeu cada átomo do nosso ser e continua nos
alimentando) –, a nossa mais pura gratidão.
Olhe para as suas
mãos. Permita que elas toquem.
Olhe para o seu
corpo. Permita que ele se entregue.
Olhe em volta. Há
beleza. Foi tudo planejado para te receber.
Ainda que em pé, estou
de joelhos, reverenciando a vida.
Ainda que em prantos,
estou em alegria, grata pela experiência.
Eu vivo!
Eu vivo!
Eu vivo!
Vem viver!
PS.: estou gritando
por dentro!
PS.: https://www.youtube.com/watch?v=CHV6BjuQOZQ
Lindo 💚
ResponderExcluir<3 te amo!
ExcluirQue lindo! Adorei! 🙏🏻
ResponderExcluir<3
ExcluirAdorei!
ResponderExcluir<3
ExcluirMuito bom querida! Vá se soltando e agradecendo todas as experiências vividas com Gaia.
ResponderExcluirBELISSIMO!!BJSSS
ResponderExcluirLINDO LINDOOO AMEI BJSSS FADA!!
ResponderExcluirSempre profunda 🖤 Eu vivo!
ResponderExcluir