Certa vez, muito
inspirado, o Luís Fernando Rostworowski falou uma frase que mudou
instantaneamente a minha forma de enfrentar as situações que se apresentariam
na minha vida. Disse ele:
“Precisamos
perguntar a nós mesmos: qual é a qualidade divina que deseja se manifestar
nesse momento?”
Isso bateu fundo.
Depois de
ressignificar o Criador; depois de compreender que eu vivo em um universo de
amor (que apenas devolve o meu mais puro reflexo, até que me seja possível
amá-lo); eu compreendi que a mim também cabe, a cada momento, escolher plantar
o amor, a compreensão e a sabedoria em todas as situações que me são
apresentadas, reescrevendo a grade energética com um novo paradigma.
Podemos, em todos os
momentos, continuar agindo de forma automática, crítica, julgadora, reativa,
explosiva; ou, então, dar uma chance ao outro extremo: em vez de responder com
vitimização, escolher a autorresponsabilidade e investigar o que, em nós,
ressoou com o ato a ponto de vê-lo manifestado em nossa vida.
A cada parada para
reflexão, aprimoramento.
Quantas vezes nós
escolhemos a guerra, a divisão, a fuga? Escolhemos viver em estado de belicosidade
e anestesia, mantendo círculos viciosos e relações superficiais.
Alimentamos
instrumentos de segregação sem sermos capazes de acessar a dor que nos conecta
a esses movimentos. Discutimos por futebol, por opção sexual, por cor, por
religião, por métodos terapêuticos; quando, na verdade, apenas desejamos (profundamente e dolorosamente) pertencer a um grupo que nos ame, nos apoie e
nos defenda. Desejamos estar certos, sob pena de invalidarmos as certezas e o
longo caminho que trouxe até aqui.
Vemos, no diferente,
a possibilidade e o pânico da mudança... o pavor de precisar rever os fortes
posicionamentos que nos fizeram juízes do caminhar do outro.
Apavorados, assistimos
a vida passar e o corpo enrijecer. Quanta energia desperdiçada, quanto cansaço, quanto controle.
Tal qual o corpo, a
vida deseja o movimento. Deseja alongar-se, elastecer-se, dilatar-se,
expressar-se.
Yeshua, quando pisou
esse solo sagrado, disse:
"Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas".
As crianças assumem
a sua vulnerabilidade, expressam os seus sentimentos (com corpo e com som),
vivem o agora com intensidade, são persistentes e sinceras.
As crianças têm sede de amor, têm sede de contato, têm sede de vida.
As crianças têm sede de amor, têm sede de contato, têm sede de vida.
Elas estão entregues,
flexíveis, coradas, suadas.
Então, que tal se em
vez de insistirmos em ensinar às crianças o quanto o mundo é difícil (pois, veja, nele
há pessoas difíceis), aprendermos com elas a manifestar o Reino dos céus na Terra, no agora?
Abrace mais.
Colabore
mais.
Expresse sentimentos.
Dance.
Ria.
Brinque.
Cuide da sua própria vida e
seja muito persistente nisso.
Seja você essa
pessoa e facilite a sua própria vida. Seja um agente, não um mero reagente ou um expectador do tempo.
Coloque a sua criança e as suas qualidades divinas em movimento!
Gratidão pela partilha!
ResponderExcluirEm Luz e Amor
Aloha
Maria
Maria
Que DIVINO isso!
ResponderExcluirMaravilhoso!
Vamos deixar nossa criança falar mais .
Gratiddo 🙏🙏🙏
Agradecida querida Talita
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