Ontem eu acordei cansada.
Cansada de tantas verdades
absolutas. Cansada de tantas técnicas. Cansada de tantas formalidades. Cansada
de tantos rituais. Cansada de tantas opiniões. Cansada de todas essas pessoas
que dizem conhecer um caminho melhor que o meu.
O meu marido pegou o violão e
começou a cantar. Parecia um menino. Pela primeira vez eu o ouvi tocar
Engenheiros do Hawaii. Uma frase gritou aos meus ouvidos:
“qualquer coisa que se mova é um alvo e ninguém está a salvo”
Meses sentindo-me bloqueada pelas
opiniões alheias. Cada palavra digitada, um olhar de reprovação que vinha à
minha mente. Cada texto, uma porta para ser “o alvo” de quem procura um defeito
em tudo o que os outros fazem.
Quanta energia gasta para
ridicularizar o outro. Quantos cursos feitos. Quantos livros lidos. Eram mesmo
para isso?
Críticas. Julgamentos. Postura
agressiva.
Em vez de, apenas, encolher-me
diante desse sentimento, escolhi olhar para ele.
Durante um tempo, observei as minhas
reações e, também, o comportamento dessas pessoas cujo julgamento estava
bloqueando a minha atividade criativa.
Duas coisas ficaram bastante
claras:
- a raiz minha vulnerabilidade –
o que permitiu que eu expusesse uma ferida não cicatrizada (e da qual eu não
tinha consciência); e
- a rapidez com que as pessoas
opiniosas se contradizem (e se contra-atacam) – o que, aos poucos, foi me
libertando (das opiniões delas e do medo de estar mesmo equivocada).
Como a sincronicidade nunca é
pouca, ouvindo Kryon eu recebi um pacote de informações em forma de imagem: um
agora! Um momento de clareza, de pura experiência desprovida de qualificação.
Vi, no mesmo momento, que todos os meus “agoras” só
podem ser acessados por meio de um convite solene feito pela minha própria
energia. Tudo o que entra no meu campo, o faz a convite.
E essa foi a experiência que eu
desejei viver naquele momento, foi a experiência que a minha vulnerabilidade
atraiu, para que pudesse ser trazida à luz.
Já chega de tantos penduricalhos, de tantos ornamentos.
Já é tempo de retornar à
inocência, ao tempo em que nos sentíamos merecedores e dignos.
Já é tempo de facilitar a vida de
quem nos rodeia, de ser leve, de ser disponível, de ouvir mais que criticar, de
sentir com o outro.
Já é tempo de acolhermos todas as
verdades como divinas (o retorno à Fonte é o caminho inevitável a todos os
seres).
Já é tempo de deixarmos ir a
velha energia, os rituais, as técnicas, o “jeito certo” de fazer as coisas.
Com respeito a quem veio ao mundo
para ser guerreiro e entrar em infindáveis discussões sobre a “verdade”, penso
que o maior serviço que eu posso prestar a quem me rodeia é conhecer e movimentar
a minha própria energia de maneira positiva.
Daqui por diante, não permito o
acesso a nada, nem ninguém, que não toque o meu mundo com respeito. Não permito
o acesso a nada, nem ninguém, que se considere melhor ou mais merecedor que eu.
Não permito o acesso a nada, nem ninguém, que, em vez de cuidar do próprio
crescimento, deseja invadir o meu espaço apenas para comprovar a prevalência da sua
verdade.
Eu estou dando o meu melhor e pisando essa Terra com amor.
É só o que me importa.
Está decretado... Assim é agora, agora, eternamente agora ... Em respeito a Lei do Uno (tudo é o Amor),ao Livre Arbítrio e ao não julgamento do semelhante... Salve a Luz da Divina Presença que brilha em ti, por ti, pra ti, através de ti e ao teu redor e em tudo quanto há...
ResponderExcluirMuito bom seu texto
ResponderExcluirpra mim, agradecida
Talita! Simplesmente, Amei!
ResponderExcluirSinto que estou passando por esse seu Agora...
É isso! Simples assim!
Como esse trecho divino:
"Eu estou dando o meu melhor e pisando essa Terra com amor.
É só o que me importa."
É o que importa!
Gratidão te encontrar, Agora!