Quando penso em
amigos, tenho a nítida sensação de estar falando de família.
Primeiro porque, de
fato, tive a honra de encontrar os meus primeiros grandes amigos dentro de
casa.
Segundo, porque o
conceito de família sofreu reformulações ao longo do tempo e, hoje, abrange,
também, as pessoas com as quais eu possuo uma afinidade energética inconfundível,
como uma assinatura.
Amigos de uma vida
inteira, amigos que conheci ontem, amigos que nunca vi pessoalmente, outros que
não sei nem o nome verdadeiro. Apenas sei que o meu nome está seguro na boca
deles.
Tenho amigos que me
acolhem, outros que me tiram da zona de conforto (e, assim, ensinam-me sobre a
importância do movimento).
Tenho amigos que me
inspiram, outros que se inspiram em mim (e, assim, ensinam-me sobre a
importância de ser autêntica e coerente).
Tenho amigos que me
amam, outros que me machucam (e, assim, ensinam-me sobre a importância do amor
próprio).
Tenho amigos que me
aceitam, outros que me julgam (e, assim, ensinam-me sobre a importância do
autoconhecimento e da autopercepção).
Aprendi amando.
Aprendi acolhendo.
Aprendi observando.
Aprendi me expondo.
Aprendi dividindo
conhecimento.
Aprendi pelo impulso
fortalecedor.
Também aprendi pela
dor, vivendo-a no corpo, vivendo-a no coração.
De todos os
aprendizados, o maior foi reconhecer os limites da influência que podemos
(devemos) exercer na vida do outro. Sobre dar um passo para o lado e observar o
amigo mais amado fazendo as suas escolhas de vida, vivendo as suas experiências
(ainda que dolorosas), sem interferir no aprendizado, apenas estando presente.
Reconhecer que cada
pessoa, ainda que nos pareça frágil, é um ser completo, um ser que optou e continua
optando por este aprendizado – que apenas será concluído quando conseguir olhar
para a atual circunstância com gratidão (em vez de revolta) e, com humildade,
perguntar a si mesmo: o que eu posso aprender com isso? O que é que essa
situação está tentando me mostrar?
Nesse momento,
estaremos lá para ajudá-lo a colocar o processo de pensamento em ordem (e não
para dar-lhe a resposta), para dar-lhe o colo (e não o dedo indicador), para
olhá-lo com orgulho (e não com cara de “eu avisei”), para trazer-lhe de volta a
dignidade (e não para culpá-lo).
Então, seremos mais
que amigos. Seremos anjos.
— Lembra-te sempre, — Deus
aqui tinha sorrido — não te enviei senão anjos.” (Um
Conto Francês” e foi escrito por Neale Donald Walsch)
Faço uma reverência a
todos os anjos que, disfarçados de humanos, guiaram-me até onde eu estou –
lugar em que eu encontrei quem Eu Sou.
Gratidão por dividirem a vida comigo.
BEM-AVENTURADO QUEM ENCONTRA NUM AMIGO O AMOR VERDADEIRO, AQUELE QUE SERVE PARA O DESCANSO DA ALMA, O PORTO SEGURO DE SEU CORAÇÃO. VOCÊ SE ENCAIXA!
ResponderExcluirQuanto amor nesse texto. Enche os olhos, o coração e a alma. Gratidão, Talitinha amada. Você é mais que uma amiga, é um presente de Deus!
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