2016.
Ano 9. Ano fiel que
cumpriu todas as suas promessas.
Não houve o que não
fosse chacoalhado. Nada restou intacto, sem ser visto, sem ser questionado.
Tudo foi trazido à luz da consciência. Tudo ruiu.
O mundo atingiu a
nota máxima no conceito caos. Nós também.
Os grandes escândalos
nos fizeram enxergar os nossos próprios erros, as nossas incoerências, as
nossas desculpas para agir em desconformidade com o discurso que tão alto
propagamos. Não era mais possível fazer vista grossa à nossa própria
hipocrisia.
Sentimos as dores dos
filhos das guerras e, em nosso microcosmo, enfrentamos o corpo emocional de
todas as dores que, durante a vida, racionalizamos em vez de sentir.
Demonstramos toda a
nossa compaixão nas grandes catástrofes, o que nos permitiu enxergar com mais
amor e gratidão o caminho escolhido, o momento presente e as bênçãos que,
diariamente, recebemos – ainda que camufladas de dor.
Aprendemos sobre
responsabilidade, sobre ser soberano: senhor da própria vida, das próprias
escolhas (sejam elas quais forem). Estamos deixando de lado a vitimização,
estamos deixando de projetar as nossas expectativas e as nossas sombras nos
outros.
Aprendemos que não
devemos julgar, ainda que julguemos - mas já conseguimos perceber que o fazemos
e isso é um grande passo.
Aprendemos que não
nos cabe interferir no livre arbítrio do outro, pois o que imaginamos estar
errado é, muitas vezes, o caminho mais curto para o aprendizado que o outro
busca. Sim, às vezes o encontro consigo mesmo acontece na escuridão do fundo do
poço.
Aprendemos que na
nossa vida só entra quem e o que permitimos. A proteção que tanto pedimos está
no reconhecimento da nossa força interior, na capacidade de escolher a
frequência vibratória que desejamos, na habilidade de agir sobre o ambiente (em
vez de ser abatido pelo meio).
Aprendemos que a
transição planetária passa, inevitavelmente, pela transição individual de cada
ser aqui presente – e foi com isso que nos comprometemos de todo o coração. A
nossa cura é a cura do mundo – e já está acontecendo!
Para quem se colocou
a serviço, não houve um ano mais vivido que este, mais intenso que este, mais
produtivo que este.
Por vezes sinto como
se estivéssemos içando toda uma massa ainda adormecida. Como se, de certa
forma, estivéssemos arrastando com dificuldade – mas com direção – o
inconsciente coletivo.
Viemos aqui fazer
isso.
Cada movimento
importa. Tudo o que pensamos, falamos e fazemos é energia em reverberação. Eu
escolho me movimentar com alegria, com leveza e com doçura.
Moral da história:
responsabilidade pelas nossas criações.
Assim caminho para
2017.
Ano 1.
simplesmente perfeito abs
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