Estive pensando em
como somos exigentes com as pessoas.
Somos exigentes nos
relacionamentos. Não verbalizamos as nossas expectativas e, secretamente,
desejamos que o outro as atenda, o que nos custa muita frustração e reatividade.
Somos exigentes com
os filhos. Por que não conseguimos, simplesmente, enxergar uma criança como um
ser perfeito e completo? Achamos que a nossa obrigação é lapidá-los por
completo e no nosso tempo – quando, na verdade, somos nós que estamos sendo
lapidados.
Somos exigentes com
as professoras. Desejamos que elas nos substituam à altura e, em uma hipocrisia
sem tamanho, esperamos que elas ofereçam às crianças coisas que nós mesmas
somos incapazes de oferecer, como paciência em tempo integral.
Somos exigentes com o
governo, mas não somos coerentes em nossa própria vida. Tratamos o nosso corpo
com derivados do petróleo, conservantes e corantes. Nossa alimentação é
artificial, industrializada, processada; ou à custa do desmatamento e da
matança animal. Negligenciamos as nossas emoções e empurramos para baixo do
tapete toda a nossa dor, pois, perfeitos, seremos aceitos e amados.
A lista de exigências
vai longe.
Quanta perda de
tempo. Quanto desperdício de amor.
Deveríamos orar em
vez de discursar.
E, por orar, quero
dizer respirarmos a essência do outro, em vez de lutarmos tão bravamente para
adequá-lo (limitá-lo) aos nossos sonhos e planos. Quero dizer contemplarmos o que há, o que é, o que
está. Quero dizer para sermos gratos por tudo e por todos que estão na nossa
vida, pois estão a serviço do nosso aprendizado.
Quem nos agride está
a nos ensinar sobre permissividade excessiva.
Quem nos irrita está
a nos ensinar sobre paciência e tolerância.
Quem acolhe
integralmente as nossas exigências está a nos ensinar sobre a responsabilidade
que temos ao tocar a vida do outro e, indevidamente, direcionar as suas
escolhas.
Quem nos ama apesar
de tudo isso está a nos ensinar que merecemos ser aceitos exatamente como somos
– e nos mostrando como devemos agir em relação aos outros.
Fé em um Deus de amor
significa caminhar com a certeza de que tudo que nos envolve tem um propósito,
é bom e valioso.
Mude o foco – observe-se
mais, conheça-se melhor, ame-se mais profundamente – e perceba: nunca foi sobre
os outros, eram apenas espelhos.
Não pare (ou
recomece) até todos sejam um reflexo luminoso de você mesmo.
Reflita (pense) e reflita (brilhe).
Eu vejo você.
Você me vê?
Simmmmm!!! Eu vejo você!!! 💖
ResponderExcluirTalita - eu vejo você!!!😙😙💜💜
ResponderExcluirTalita - eu vejo você!!!😙😙💜💜
ResponderExcluireu vejo você!
ResponderExcluirLinda, como sempre!��
ResponderExcluirVejo e amo 😘
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