A curiosidade sempre
foi minha companheira.
Sempre questionei,
sempre fui sedenta por novos horizontes, novas possibilidades, novas
habilidades.
Caminho sobre a Terra
como se em busca de algo valioso a acrescentar para o espírito infinito que
escolheu essa experiência como Talita.
Estou sempre à busca
de tesouros e é esse o movimento que perfuma o que eu tenho de mais puro.
Antigamente, quem me via
pela primeira vez tinha a impressão de estar conhecendo uma criança, um ser
exposto, espontâneo e amoroso.
Às vezes eu sinto
falta de mim.
O que eu ganho em
discernimento, perco em espontaneidade.
O que eu ganho em conhecimento,
perco em inocência.
Onde está a beleza, se
não na verdade? Onde está a riqueza, se não no fruto das experiências, na sua
mais profunda compreensão?
Não importa a direção
que eu escolha, a estrada de tijolos amarelos sempre me leva às profundezas do
meu ser, onde me ensina a amar profundamente as sombras.
Não é sobre o que a
luz ilumina, é sobre o que ela esconde.
Não é sobre o que uma
pessoa demonstra ser, é sobre o que ela se envergonha.
Não é sobre o que uma
situação parece ser, é sobre o que, em mim, dá sustentação a ela.
É como viver olhando
uma caixa de joias, mas fascinada pelo formato da sua sombra.
Nada mais se esconde
de você, nem por medo, nem por vergonha, nem por incompreensão.
Então, um amor que
você desconhecia toma conta de você e dá sentido à sua vida, ensinando que tudo
em você é digno de amor.
Excelente texto!
ResponderExcluirHá!
O AMOR sempre vence!