Despertar significa,
basicamente, sair de um estado de adormecimento.
Somos mantidos nesse
estado pelos mais diversos sistemas em que estamos inseridos, os quais nos
mantêm reféns através dos sentimentos de medo/insegurança e, até mesmo, de
pertencimento/segurança.
Identificamos
claramente esse processo quando pensamos em religião, trabalho, política,
mídia, indústria farmacêutica.
Mas será que é
possível sermos reféns de relacionamentos?
Sabe-se que as
relações familiares são, basicamente, cármicas. Trazem em si as maiores lições
de perdão e tolerância que viveremos.
As relações amorosas
malsucedidas, por sua vez, parecem existir para nos ensinar uma única lição:
amor próprio.
Esses “relacionamentos”
são jogos sem vencedores. Baseiam-se em tentativas frustradas de garantir a
permanência do outro (aprisionamento), em abrir mão – ou exigir que o outro
abra mão – de hobbies e prazeres que não são comuns ao casal (sacrifícios), em reivindicar
presença e companhia, na esperança de promover mudanças substanciais no outro,
para que, então, haja um encaixe perfeito.
Percebem quanto
desamor há na “relação” que nos foi apresentada como “relacionamento”?
Façam o exercício de tentar
encontrar o amor nos hábitos doentes que desenvolvemos ao longo dos “relacionamentos
amorosos” que vivemos durante a vida.
Comportamentos
autodestrutivos. Ciclos de autossabotagem. Círculos viciosos de apego e
dependência.
Apenas após o
acolhimento integral da perfeição do nosso ser é que aprendemos a nos
posicionar, nos empoderamos e estabelecemos limites a partir dos quais não
cedemos.
Apenas após a
construção de um relacionamento saudável com o nosso eu, é que vibraremos de
forma compatível com outro alguém que também se ama e se respeita – que vai nos
amar e nos respeitar.
Apenas após identificarmos
e compreendermos os processos psicológicos que vivemos, as consequências
emocionais das experiências de vida que tivemos e a forma com que elas se
projetam no nosso presente (e garantem a sua propagação no futuro), é que
conseguiremos promover as mudanças pessoais mais necessárias.
Não precisamos de
mais garantias, de mais certezas, de mais amarras.
Não precisamos receber
mais amor.
Precisamos ressignificar
o amor.
Precisamos aprender a
amar, para, então, ensinar a amar.
Enquanto for "sacrifício" fazer algo pelo seu "amor", não é amor, pois por amor você faz algo pelo seu amor com amor. Sente-se bem por ver seu amor feliz.
ResponderExcluirSeu Bill! <3
ExcluirSaudades!
Perfeito outra vez...
ResponderExcluirGratidão, Marcos! É o nosso emaranhamento quântico produzindo efeito no inconsciente coletivo!
ExcluirMuito lindo!💓
ResponderExcluirLindo é você! :)
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