Sabe
aquela frase: "só sei que nada sei"? Muito propícia.
Costumamos nos encher de certezas, de
posicionamentos, de pré-concepções. "Agimos" na certeza de que a
história será repetida, criando, assim, padrões e ciclos infindáveis de
autossabotagem.
Afinal,
acreditamos ser melhor saber como vai acabar, porque assim não
criamos expectativas, não sofremos, sentimos uma estranha (e falsa) sensação de
segurança porque não seremos surpreendidos.
O
engraçado é que, no final, não é que estamos mesmo certos? Os homens não
prestam, as mulheres exigem demais, os
relacionamentos estão fadados ao insucesso, os políticos não são honestos, o
dinheiro é sempre pouco (e o mês muito longo).
Percebem
que são as nossas certezas (crenças
limitantes) que não dão espaço para que o incrível se manifeste?
Bloqueamos
completamente as bênçãos que estão disponíveis.
Relegamos
o papel de filhos do criador e vivemos como criaturas (constantemente reagindo
em vez de agir). Tomamos como verdade absoluta o que já foi experienciado e não
permitimos que o novo se faça.
Portanto,
questione todas as suas verdades absolutas. Uma a uma e
todas as vezes que elas se fizerem presentes.
Identifique
cada ponto que te coloca em posição de crítica e julgamento - e veja o quanto
essas atitudes segregam as pessoas.
Identifique
cada ponto que te faz sentir superior ou inferior - e veja que você pode ter
doutorado e falar perfeitamente os plurais, mas a sua vozinha cura um coração
como ninguém e o seu irmão (que sofreu para terminar o segundo grau) sabe viver
a vida e se relacionar como você jamais soube!
Identifique
o que te faz sentir fraco, inseguro, indigno - afinal é interessante que
estejamos sempre em débito, pois assim não subvertemos a ordem.
Principalmente,
identifique onde reside a sua "ilusão do saber".
Nada
sabemos a respeito do pano de fundo da política, dos interesses e vontades que
regem os poderes.
Nada
sabemos a respeito das necessidades das outras pessoas e dos motivos que guiam as
suas atitudes.
Nada
sabemos a respeito das "verdades" que justificam as
crenças de cada um.
Adquira
o hábito de olhar para dentro, em vez de se distrair demasiadamente com o que
acontece do lado de fora, com os porquês e opiniões das outras pessoas.
A
nós só cabe a nossa própria caminhada, a nossa própria cura, a nossa
colaboração para a CRIAÇÃO de um mundo novo - e isso não se faz com base em
parâmetros pré-existentes, limitantes, condicionantes.
Flua
e deixe fluir. Abra mão da necessidade de controle.
Dê
passagem à sabedoria divina.
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